Pesquisar

domingo, 21 de agosto de 2011

Quais são os sites mais visitados no Brasil?

1-google.com/
2-orkut.com/
3-twitter.com/
4--facebook.com/
5-youtube.com/
6-uol.com/
7-terra.com/
8-live.com/
9-blogger.com/
10-microsoft.com/

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Top 5 Jogos PC

1º:GTA San Andreas
 2º:The Sims 3
2º:The Sims 2
3º:Resident Evil 4
5º:True Crime NY




OBS:Levando em consideração,gostaria que não fizesem criticas nos comentarios porque o TOP 5 foi feito de acordo com meu gosto e  apenas quis mostrar isso pra vocês.Se acaso não gostarem apenas pressione ALT + F4.Sem criticas comentem também seu Top 5 ou Top 10 ...Quantos quiserem...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Peixe Betta

Doenças causadas por protozoários e outros parasitas:
Ictiofitiríase
Nomes comuns: Íctio ou Doença dos Pontos Brancos (Matador de alevinos Nº1)
É causada pelo protozoário Ichthyophthyrius multifiliis, que normalmente se manifesta quando os peixes são submetidos a quedas bruscas de temperatura. No estágio inicial da infestação o peixe se esfrega no fundo e nos objetos de decoração do aquário. As nadadeiras ficam mais fechadas, ocorre perda de apetite e a respiração se torna ofegante. Surgem então pequenos pontos brancos espalhados por toda a superfície do corpo e nadadeiras. Este ectoparasita apresenta um ciclo evolutivo onde os indivíduos alojados sob a epiderme do peixe (trofozoítos) evoluem até alcançar a maturidade. Posteriormente abandonam o corpo do peixe para se alojar no fundo e/ou se fixar nos objetos do aquário e assim iniciar um processo de reprodução através de várias divisões. Um indivíduo maduro gera milhares de novos indivíduos (tomitos), os quais evoluem para uma forma livre nadante (terontes), forma infestante da doença.
Todos os medicamentos destinados ao combate deste ectoparasita somente conseguem eliminá-lo quando este encontra-se na fase livre nadante, ou seja, na fase de teronte. Portanto, para se erradicar esta parasitose do aquário é preciso que o medicamento esteja ativo durante todo o ciclo de vida do parasita, para combatê-lo quando este estiver na fase de teronte.
Um detalhe importante é que a velocidade deste ciclo é extremamente influenciada pela temperatura. Enquanto um ciclo de vida se completa em 35 dias a 10 ºC, este mesmo ciclo terá duração de 2 dias se a água for mantida a 27 ºC.
Quando a água atinge 32 ºC a reprodução do parasita é prejudicada. Aqui está então um recurso de manejo aplicável durante o tratamento da ictiofitiríase. A elevação da temperatura para a faixa compreendida entre 30 e 32 ºC, aumenta a eficiência dos medicamentos levando ao desaparecimento dos sintomas de forma mais rápida.
Tratamento: Temperatura em 30/32º e uso de parasiticida.
Oodiniose
Nome comum: Doença do Veludo. (Matador de alevinos Nº2)
Causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Este protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura. Falta de apetite, emagrecimento, respiração ofegante, perda de equilíbrio e numerosos pontinhos dourados conferindo ao peixe uma aparência aveludada, são os principais sintomas desta doença. Ela é muito contagiosa e espalha-se rapidamente no aquário. Seu ciclo de vida é semelhante ao do protozoário causador do Íctio. É comum constatar sintomas de asfixia nos peixes infectados.
Tratamento: Parasiticida associado com fungicida.
Costiose
Nome comum: Costia.
Pode ser causada pelos protozoários Ichthyobodo sp. (Costia sp.), Chilodonella sp., Cylochaeta sp. e Brooklynella sp. entre outros. Os peixes apresentam o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras.
Tratamento: Parasiticida associado com fungicida.
Olhos Embaçados ou Dactylogirose
Causada pelos trematodos monogenéticos Dactylogirus sp. e Gyrodactylus sp. Os peixes apresentam os olhos cobertos com uma espécie de névoa, inchaço das brânquias, respiração ofegante, falta de apetite e outros sintomas associados às infecções por fungos ou bactérias.
Tratamento: Parasiticida associado com fungicida.
Doenças causadas por bactérias:
Olhos Inchados
Os olhos apresentam-se inchados e com o aspecto "saltado" e fosco. É uma doença causada pela má qualidade da água. Não é uma doença fatal, nem contagiosa e é de fácil tratamento. Ocasionalmente o peixe pode perder o olho afetado.
Tratamento: Troque 100% da água. Use um antibiótico.
Hidropsia
A Hidropsia não é uma doença, mas um conjunto de sintomas e sinais que surgem no decorrer de certas doenças. Ocorre quando há retenção de líquidos na cavidade abdominal, músculos e pele dos peixes, com conseqüências para todos os seus órgãos. Quando isto ocorre, o nível de proteínas do sangue diminui muito, o sangue se dilui, fica aquoso. Ocorre insuficiência dos rins e do coração do peixe. Ele não consegue eliminar água de seu organismo. Incha. As escamas, que estão presas a ele só por uma parte, se levantam, eriçam.
Tratamento: O início imediato do tratamento é essencial. Quanto mais cedo se iniciar, melhores as chances de o peixe reagir. Contra a inchação do peixe, em si, para ajudá-lo a eliminar água, pode-se tentar o uso do sal grosso. Antibióticos indicados são Aureomicina (clorotetraciclina) 25mg/L. Terramicina (oxitetraciclina), 50mg/L,em banhos de 24 a 72 horas, renovando-se a solução se estiver dando resultado. Cloromicetina (cloranfenicol),também é usada na mesma dosagem e tempo que a Terramicina.

Fungo na Boca (Cotton mouth)
Apesar do nome, normalmente é causada pela ação da bactéria Flexibacter columaris . Possuí como característica a presença de pequenos filamentos ou tufos de algodão formando uma grossa camada ao redor da boca. É comum a ocorrência simultânea de fungos.
Tratamento: Uso de antibiótico associado com um fungicida.  
Doenças causadas por fungos:
Possuem como característica o surgimento de estruturas presas aos peixes semelhantes a tufos de algodão. São consideradas doenças oportunistas que se manifestam quando ocorre uma queda na qualidade da água, responsável pela queda no sistema imunológico dos peixes, tornando-os suscetíveis à doença.
Doença do algodão ou Saprolegniose
Causada principalmente pelos fungos Saprolegnia sp. , Achlya sp. e Ichthyosporidium sp. . O peixe apresenta tufos semelhantes a algodão na superfície do corpo ou nadadeiras. Muitas vezes pode haver perda de escamas.
Tratamento: Uso de fungicida.
Doenças causadas por alimentação inadequada:
Problemas de bexiga natatória:
Bettas com problemas na Bexiga Natatória nadam com dificuldade e tem problemas em se manter na horizontal. Podem ficar no fundo, nadando por espasmos para chegar à superfície. Podem também ficar sempre na superfície como que "boiando". A causa é a alimentação; má qualidade, pouco variada e(ou) em excesso. Ração em "bolinhas" é o agente nº1 deste problema. Também é um problema muito comum em alevinos de 4/8 semanas que comem apenas nauplios de  artêmia. O betta deve voltar ao normal normalmente(principalmente os filhotes), porém em alguns casos o problema é irreversível.
Tratamento: Mudar a dieta. Se possível oferecer alimentos vivos, patês, etc. Evitar as "bolinhas". É interessante colocar o betta em recipiente com poucos centímetros de água. No caso dos alevinos deve-se adquirir algum alimento alternativo(ex.: microvermes). Interromper os nauplios por alguns dias.
Constipação:
   A Constipação Intestinal não é uma doença, pois mesmo com o problema o Betta ainda se alimenta e porque ela não é provocada por nenhum tipo de parasita, fungo ou bactéria. Ela é o resultado de uma alimentação de má qualidade, em especial aquelas rações que vem em formato de bolinhas. Foi citado as bolinhas porque na grande maioria dos casos de constipação as bolinhas são as principais "vilãs". O problema da bolinha como ração é que ela não possui bons níveis de proteínas e principalmente por ser muito dura, pois o Betta tem um intestino muito delicado e na natureza o come basicamente moscas e pequenos vermes que são facilmente digeridos. Por ser dura, em cerca de 6 a 8 meses a bolinha acaba criando uma espécie de gelatina, ou melhor, um embolado de ração no estômago do animal e este embolo impede a defecação do peixe, e em poucos dias após não defecar mais o Betta morre.
É importante também lembrar que existem Bettas que vivem anos comendo as rações em bolinhas sem apresentarem este problema, isso é possível porque existem Bettas que são mais resistentes, assim como existem Bettas que morrem após 6 meses sendo alimentado com esta ração. Então é melhor não ficar arriscando e brincando com a vida do Betta e garantir uma vida saudável ao peixe comprando uma ração de boa qualidade.
Tratamento para um Betta já constipado, em estágio não muito avançado:
É quando o Betta ainda está se alimentando e apresenta uma pequena dilatação do abdômem.
1. Suspenda a alimentação por 3 dias.
2. No terceiro dia comece a oferecer ração da Tetra (Tetra BettaMin) ou qualquer outra de BOA qualidade e artemias vivas ou bloodworms.
Tratamento para um Betta já constipado, em estágio muito avançado:
Quando o Betta já está a vários dias sem comer apresenta uma grande dilatação do abdômem.
A única maneira que conheço para este estágio seria pegar o peixe na mão com um paninho para ele não escorregar e introduzir uma agulha pelo ânus do Betta.
Faça assim:
Compre uma agulha (só a agulha) de aplicação de insulina que é mais fina, esterilize, e retire o Betta da água segurando-o firmemente com um paninho (cuidado para não machucá-lo) e ao lado direito do orifício anal introduza somente a ponta da agulha e precione levemente. Isso fará com que seja eliminado o líquido que está em seu abdômem. Aconselha-se esta prática apenas para os mais experientes, mas se você notar que não há mais jeito e não conhece ninguém que possa fazer isso para você, então faça você mesmo.

 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Dicas para oque postar no seu blog?

O que postar?

  • Coisas interessantes que você fez, faz ou quer fazer
  • Como fazer alguma coisa que não é óbvia para mais de 2/3 da população mundial
  • O que você achou ao experimentar algo novo ou diferente
  • Coisas que você aprendeu
  • Coisas que você não conseguiu funcionar
  • Coisas que não funcionam nem por decreto e você recomenda que ninguém mais tente fazer funcionar
  • Coisas idiotas que as pessoas deveriam evitar
  • Projetos, viagens e delírios
  • Opiniões sobre algum fato ou fenómeno
  • Fotos de eventos, screenshots, fotos de pessoas interessantes, fotos diferentes, etc.
  • Links para locais que contém informações interessantes, sites de amigos, fontes de informação, diversão e coisas não triviais.

Salmo 91.

Salmo 91
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo,à sombra do Onipotente descansará.
Direi do Senhor:Ele é o meu Deus.o meu refúgio,a minha fortaleza.e nele confiarei.
Porque Ele te livrará do laço do passarinho,e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas pernas ,e debaixo das suas asas estarásseguro:
A sua verdade é escudoe broquel.
Não temeras espantonoturno,nem seta que voe de dia .
Nem peste que ande na escuridão,nem mortandade que assole ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado,e dez mil à tua direita,mas tu não serás atingida.
Somente com os teus olhos olharás,e verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu,ó senhor,és o meu refúgio!O Altíssimo é a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá,nem praga alguma chegará a tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito,para te guardarem em todos teus caminhos.
Eles te sustentarão nas sua mãos,para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e o áspide,calçaras aos pés o filho do leão e a serpente.
Pois que tão encarecidamente me amou,também eu o livrarei; po-lo-ei num alto retiro,por conheçer o o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia,livrá-lo-ei, e o glorificarei.
Dar-lhe-ei abundância de dias, e lhe mostrareia minha salvação.

Salmo 23

S a l m o 2 3

v  O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
v  Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.  
v  Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.  
v  Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.  
v  Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.  
v  Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Sintomas da hanseníase.

Os sinais e sintomas da hanseníase estão localizados principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, nas costas, nas nádegas e nas pernas.
Abaixo segue uma lista dos sinais e sintomas mais comuns da hanseníase:
  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo.
  • Área de pele seca e com falta de suor.
  • Área da pele com queda de pêlos, mais especialmente nas sobrancelhas.
  • Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade (dormências, diminuição da sensibilidade ao toque, calor ou dor). Neste caso, pode ocorrer de uma pessoa se queimar no fogão e nem perceber, indo verificar a lesão avermelhada da queimadura na pele mais tarde.
  • Parestesias (sensação de formigamento na pele, principalmente das mãos e dos pés).
  • Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas.
  • Edema ou inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
  • Úlceras de pernas e pés.
  • Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
Alguns casos apresentam doença sistêmica (que afeta todo o organismo). Eles são mais avançados e muitas vezes o diagnóstico não é lembrado. Por isso é importante observar os sinais e sintomas descritos a seguir e, na hipótese diagnóstica de hanseníase, fazer um bom exame neurológico.
Os sinais e sintomas mais comuns nas formas mais graves da hanseníase são:
  • Febre, edemas e dor nas juntas.
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz e olhos.
  • Mal estar geral, emagrecimento.
A doença se desenvolve lentamente, mas pode causar reações agudas (febre, caroços no corpo, inchaços) e neurites (dor e formigamento nos nervos, dormência, diminuição da força muscular das mãos e dos pés, acarretando prejuízo de movimentos finos, a exemplo do movimento de pinça com os dedos) e incapacidades físicas que evoluem para deformidades.

Provérbios

Provérbios
Provérbios chineses, provérbios populares, provérbios uruguaios, provérbios italianos, provérbios brasileiros, provérbios biblicos, provérbios indianos, provérbios grego, provérbios africanos, provérbios suiço, provérbios escoceses.

Provérbios chineses:

"A quem sabe esperar o tempo abre as portas."

"Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa."

"Bondade em balde é devolvida em barril."

"Quem quer colher rosas deve suportar os espinhos."

"Temos UMA boca e DOIS ouvidos mas jamais nos comportamos proporcionalmente."

"Jamais se desespere em meio às mais sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida."

"Não há que ser forte. Há que ser flexível."

"Nada assenta melhor ao corpo que o crescimento do espírito."

"Quem a si próprio elogia, não merece crédito."

"Todas as flores do futuro estão nas sementes de hoje."

"A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?"

"Aquele que pergunta, pode ser um tolo por cinco minutos. Aquele que deixa de perguntar, será um tolo para o resto da vida."

"Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho."

"Um pequeno vazamento eventualmente afunda um grande navio."
Próxima

Provérbio: "A cultura é a única riqueza que os tiranos não podem confiscar."

A Hanseníase.


A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo
bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae:um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãoscomo o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Com
período de incubaçãoque varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação
consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões.

O
diagnóstico
 consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

Esta doença é
capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias,
caso o portador não esteja sendo tratado. Entretanto, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Aproximadamente 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento, já sendo incapaz de transmiti-los a outras pessoas. Este dura até aproximadamente um ano e o paciente pode ser completamente curado, desde que siga corretamente os cuidados necessários. Assim, buscar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da doença e a contaminação de outras pessoas.

O
tratamentoe distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.

Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.
Importante saber:


Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, se comprometendo a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.

Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase.

“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido)
Parte superior do formulário

A Lenda do Curupira...

                                                            Quem é Curupira?

Curupira é uma figura do folclore brasileiro. Ele é uma entidade das matas, um anão de cabelos compridos e vermelhos, cuja característica principal são os pés virados para trás.
É um mito antigo no Brasil, já citado por José de Anchieta, em 1560. Protege a floresta e os animais, espantando os caçadores que não respeitam as leis da natureza, ou seja, que não respeitam o período de procriação e amamentação dos animais e que também caçam além do necessário para a sua sobrevivência e lenhadores que fazem derrubada de árvores de forma predatória.
O Curupira solta assovios agudos para assustar e confundir caçadores e lenhadores, além de criar ilusões, até que os malfeitores se percam ou enlouqueçam, no meio da mata. Seus pés virados para trás servem para despistar os caçadores, que ao irem atrás das pegadas, vão na direção errada. Para que isso não aconteça, caçadores e lenhadores costumam suborná-lo com iguarias deixadas em lugares estratégicos. O Curupira, distraído com tais oferendas, esquece-se de suas artes e deixa de dar suas pistas falsas e chamados enganosos.
Sendo mito difundido no Brasil inteiro, suas características variam bastante. Em algumas versões das histórias, o Curupira possui pêlos vermelhos e dentes verdes. Em outras versões tem enormes orelhas ou é totalmente calvo. Pode ou não portar um machado e em uma versão chega ser feito do casco de jabuti.

A Lenda do Curupira

CURUPIRA, O DUENDE “ECOLÓGICO”
Entre os mitos indígenas, o Curupira é incontestavelmente o mais antigo, companheiro inseparável das crenças populares, de onde se admite a possibilidade de ser verdadeiramente indígena, senão antes legado pela população primitiva que habitou o Brasil no período pré-colombiano e que descendia dos invasores asiáticos. Curupira, de “curu”, abreviação de “curumim” e “porá”, corpo ou corpo de menino. É a “Mãe do Mato”, o tutor da floresta, que se torna benéfico ou maléfico aos freqüentadores desta, segundo as circunstâncias e o seu procedimento. Ele possui várias formas apresentando-se através de uma figura de um menino de cabelos vermelhos, peludo, com a particularidade de ter os pés virados para trás, pode Ter os dentes azuis ou verdes e é orelhudo. Todos lhe celebraram as manifestações como guardião das florestas.
Para crença em geral, ele o Senhor, a Mãe, o Guardião das florestas e da caça, que castiga a todo aquele que a destrói, premiando a aqueles que não o contrariam no seu desejo de manter a mata viva, e também para aqueles que se mostram solícitos e obedientes. O Curupira, ora é imperioso e brutal, ora é delicado e compassivo, ora não admite desrespeito ou desobediência, ora se deixa iludir como uma criança. Segundo uma crença generalizada, é o responsável pelos estrondos da floresta. Assim, quando no meio da mata se ouve um estrondo, que não seja uma trovoada, pode estar certo que o Curupira anda por ali… Sob sua guarda direta está a caça que protege, mas entende o caçador e é sempre propício ao homem que mate de acordo com suas necessidades, ou seja, para matar a fome dos seus filhos. Mostra-se extremamente hostil ao caçador que persegue e mata as fêmeas quando prenhas ou cause danos aos filhotes. Para estes o curupira vira uma fera e um é inimigo terrível. Consegue iludi-los sob a feição de caça, levando-os longe… Também é capaz de imitar a voz humana para atrair os caçadores, fazendo-os com que se percam dentro da floresta deixando-os no mato abandonados à fome e ao desamparo. Além de ser protetor dos animais, o Curupira é considerado o Senhor das Árvores. Ele cuida de todas, protege as mudinhas, admira as grandes e bela árvores da floresta. Dizem que armado com um casco de jabuti, bate nas árvores para ver se conservam-se fortes para resistir as tempestades.

            Análise do simbolismo da lenda

Em mais uma lenda brasileira, assim como na do Saci, vamos encontrar um guardião da mata que precisa se esconder, ludibriar e enganar para fazer o bem. Essa função do oculto, do implícito, para tentar lidar com a ganância, o imediatismo e a inconseqüência dos homens, representado pelo Curupira, mostra e revela a necessidade de estarmos atentos à forma como lidamos com o que a Terra Mãe generosamente nos oferece. Neste jogo de esconde e aparece do Curupira vamos também encontrar uma associação com os próprios recursos naturais, por vezes perigosos, hostis e enganadores, mas cujos mistérios e segredos uma vez passado o susto inicial, podem revelar-se fundamentais para descobertas relacionadas à saúde, por exemplo, se pensarmos na biodiversidade e seu importante e ainda pouco conhecido papel no auxílio às doenças e disfunções do homem e da natureza.
                                                       
Uma História de Curupira 
Estava o Curupira andando pela floresta, quando encontrou um índio caçador que dormia profundamente. O Curupira estava com muita fome e cismou em comer o coração do homem. Assim, fez com que ele acordasse. O caçador levou um susto, mas como ele era muito controlado, fingiu que não estava com medo. O Curupira disse-lhe:
- Quero um pedaço de seu coração!
O Caçador, que era muito esperto, lembrando-se que havia atirado num macaco, entregou ao Curupira um pedaço do coração do macaco. O Curupira provou, gostou e quis comer tudo.
- Quero mais! Quero o resto! – pediu ele. O Caçador entregou-lhe o que havia sobrado, mas, em troca, exigiu um pedaço do coração do Curupira.
- Fiz sua vontade, não fiz? Agora você deve dar-me em pagamento um pedaço de seu coração, disse ele.
O Curupira não era muito esperto e acreditou que o Caçador havia arrancado o próprio coração, sem ter sofrido nenhuma dor e sem haver morrido.
- Está certo, respondeu o Curupira, empreste-me sua faca.
O Caçador entregou-lhe a faca e afastou-se o mais que pôde, temendo levar uma facada. O Curupira, porém, estava sendo sincero. Enterrou a faca no próprio peito e tombou, sem vida. O Caçador não esperou mais, disparou pela floresta com tal velocidade que deixaria para trás os bichos mais velozes…Quando chegou à aldeia, estava com a língua de fora e prometeu a si mesmo não voltar nunca mais à floresta. Pensou: “Desta escapei. Noutra é que não caio”

Durante um ano, o índio não quis saber de entrar na mata. Quando lhe perguntavam por que não saía mais da aldeia, ele se desculpava, dizendo estar doente.
O Caçador tinha uma filha que era muito vaidosa. Como haveria uma festa dentro de poucos dias, ela pediu ao pai um colar diferente de todos os que ela já tinha visto.
O índio, pai dedicado, começou a pensar num modo de satisfazer o desejo da filha. Lembrou-se, então, dos dentes verdes do Curupira. Daria um bonito colar, sem dúvida.


Partiu para a floresta e procurou o lugar onde o gênio havia morrido. Depois de algumas voltas, deu com o esqueleto meio encoberto pelo mato. Os dentes verdes brilhavam ao sol, parecendo esmeraldas.
Conseguindo vencer o receio, apanhou o crânio do Curupira e começou a bater com ele no tronco de uma árvore, para que se despedaçasse e soltasse os dentes.
Imaginem a sua surpresa quando, de repente, viu o Curupira voltar à vida! Ali estava ele, exatamente como antes, parecendo que nada havia acontecido!
Por sorte, o Curupira acreditou que o Caçador o ressuscitara de propósito e ficou todo contente:
- Muito obrigado!  Você devolveu-me a vida e não sei como agradecer-lhe!
O índio percebeu que estava salvo e respondeu que o Curupira não tinha nada que agradecer, mas ele insistia em demonstrar sua gratidão. Pensou um pouco e disse:
- Tome este arco e esta flecha. São mágicos. Basta que você olhe para a ave ou animal que deseja caçar e atire. A flecha não errará o alvo. Nunca mais lhe faltará caça. Mas, agora, ouça bem: jamais aponte para uma ave ou animal que esteja em bando, pois você seria atacado e despedaçado pelos companheiros dele.  Entendeu?
O índio disse que sim e desde aquele momento não mais lhe faltou caça. Era só atirar a flecha e zás! O bicho caía. Tornou-se o maior caçador de sua tribo. Por onde passava, era olhado com respeito e admiração.
Um dia, ele estava caçando com outros companheiros que não tinham mais palavras para elogiá-lo. O índio sentiu-se tão importante que, ao ver um bando de pássaros que se aproximava, esqueceu-se da recomendação do Curupira e atirou…
Matou somente um pássaro e, como o Curupira avisara, foi atacado pelo bando enlouquecido pela perda do companheiro.
De seus amigos, não ficou um: dispararam pela floresta, deixando-o entregue à própria sorte.
O pobre índio foi estraçalhado pelos pássaros. A cabeça estava num lugar, um braço no outro, uma perna aqui, outra longe… O Curupira ficou com pena dele. Arranjou cera e acendeu um fogo para derretê-la.  Depois recolheu os pedaços do Caçador e colou-os com a cera. O índio voltou à vida e levantou-se:
- Muito obrigado! Não sei como agradecer-lhe!
- Não tem o que agradecer, respondeu o Curupira, mas preste atenção. Esta foi a primeira e última vez que pude salvá-lo! Não beba, nem coma nada que esteja quente! Se o fizer, a cera se derreterá e você também!
Durante muito tempo, o índio levou uma vida normal. Ninguém sabia do acontecido. Um dia, porém, sua mulher lhe serviu uma comida quente e apetitosa, tão apetitosa que o índio nem se lembrou que a cera poderia derreter-se. Engoliu a comida e pronto! Não só a cera se derreteu, mas também o próprio índio.

Bibliografia

A Lenda do Sol...


A Lenda do Sol
Existia apenas escuridão na Terra e só as estrêlas pequenas é que brilhavam!
Mas havia tambem uma indiazinha que se chamava Lilandra e gostava de dançar em homenagem àquela estrelinha tão fraquinha e rosada que aparecia no céu.
Muitos índios não entendiam porque ela fazia aquilo. Eles achavam que ela estava provocando a ira dos deuses que davam comida e abrigo para a aldeia.
Uma reunião foi feita, inclusive com seus pais, e decidiram que se ela dançasse de novo seria severamente punida, pois ela estava colocando em risco toda a aldeia.
De nada adiantou alertá-la, pois ela continuava dançando e ainda dizia:
- Sabe...? Um dia aquela estrelinha será muito forte e vai iluminar todo mundo!
Isso irritou muito o chefe da tribo que decidiu puní-la afastando-a da aldeia.
Ela foi andando, e chorava muito.
No meio da floresta ela parou, perto de um riacho. Seus olhos ainda lacrimejados. Olhou para a água e viu o reflexo da estrelinha.
Com uma tristeza enorme, ela pulou de encontro ao reflexo e nunca mais submergiu daquele riacho.
A noite começou a virar dia.
Os índios, assustados, cantavam e dançavam para seus deuses, procurando a salvação.
Aos poucos, caíam... Pois estavam morrendo de calor e de sede.
Aquela estrelinha agora tinha um brilho täo forte que os índios que olharam para ela ficavam cegos.
Essa tribo desapareceu completamente...
Lilandra ainda está com o Sol! É só fechar os olhos quando o Sol estiver bem forte e sentirá alguém passando por volta dele... ela estará lá sempre, para proteger aquela estrelinha que nos dá luz e calor!

TRANSMISSÃO DO HIV | Como se pega AIDS?



.
Entenda como o HIV (VIH) é transmitido e como evitar a AIDS (SIDA).

SIDA é a sigla em português para AIDS, que significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Todos os países de língua latina usam o termo SIDA e VIH, exceto no Brasil onde a imprensa popularizou os termos em inglês AIDS e HIV. Vou usar neste texto os termos AIDS e HIV que são mais comuns no Brasil, apesar de não serem os ideais.

A AIDS é uma doença infecciosa, transmitida por um vírus chamado HIV. Para se ter AIDS é preciso estar contaminado com o vírus HIV; não existe AIDS sem a presença do vírus.




Só se contrai o vírus HIV de uma pessoa infectada pelo mesmo; ou seja, o vírus precisa ir de uma pessoa para a outra. Não se pega AIDS tendo relações sexuais com alguém que não tenha o vírus, do mesmo modo que não se pega AIDS se masturbando sozinho. Também não se pega AIDS através de transfusão de sangue não contaminado. Esta informação pode parecer banal, mas muitas pessoas ainda acham que a AIDS pode ser transmitida apenas pelo sexo, independente da situação de saúde do(a) parceiro(a).
É importante diferenciar o HIV da AIDS. HIV é o vírus, enquanto que a AIDS é a doença causada pelo vírus; é possível ter o HIV e não ter AIDS, já que algumas pessoas são carreadoras assintomáticas do vírus. Na verdade, a maioria das pessoas passa vários anos tendo o HIV, mas sem desenvolver sintomas da AIDS. A média de tempo entre a contaminação com o vírus e o desenvolvimento da doença é de 10 anos.

Atenção: A AIDS AINDA NÃO TEM CURA. Os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas, mas ainda não existe cura para a doença.

Para se desenvolver a doença, o vírus precisa ter contato com a circulação sanguínea. Portanto, o simples contato com a pele não é suficiente para a transmissão da doença. A pele é o nosso principal organismo de defesa, funcionando como uma armadura, impedindo que germes do ambiente tenham acesso ao interior do nosso organismo. O simples contato de sangue na pele não é suficiente para se contrair o HIV, contanto quea mesma esteja íntegra, ou seja, sem feridas.

SE a pele é uma ótima barreira, o mesmo não podemos dizer das mucosas, como a glande do pênis, o ânus e a mucosa da vagina que apresentam poros que possibilitam a invasão do HIV para dentro do organismo. A mucosa oral também não é tão eficiente porque frequentemente apresenta feridas. Portanto, a principal via de transmissão do HIV é através das mucosas dos órgãos sexuais. Toda relação sexual causa microtraumas nestas mucosas, muitas vezes invisíveis ao olho nu, facilitando a contaminação pelo vírus que está presente nas secreções genitais.

O HIV é transmitido toda vez que um fluído contaminado entra em contato com alguma área do corpo vulnerável a invasões.

O sexo oral ativo (receber o pênis ou a vagina na boca) pode transmitir HIV, principalmente se houver lesões na cavidade oral como gengivites, aftas, feridas etc... Algumas dessas lesões podem ser pequenas o suficiente para passarem despercebidas para a maioria das pessoas, mas não o suficiente para impedir a penetração do vírus presente nas secreções genitais.

O sexo anal costuma ser o que apresenta maior risco de contaminação. A mucosa do ânus/reto é mais fina que a vaginal, e por não apresentar lubrificação natural, está mais sujeita a pequenas lesões durante o ato sexual. Quanto mais ferida estiver a mucosa, mais fácil é para o vírus invadi-la.

Os fluidos que contém o vírus são as secreções vaginais, o sêmen e o liquido pré-seminal (aquele transparente que sai do pênis antes da ejaculação) e, obviamente, o sangue.

O risco de transmissão é maior quando a pessoa contaminada não se trata e apresenta uma carga viral elevada no sangue. Quando o vírus encontra-se em grande quantidade no sangue, ele também estará em grande quantidades nas secreções genitais. Porém, mesmo aqueles que fazem o tratamento anti-retroviral de modo correto e apresentam carga viral indetectável, podem transmitir o vírus.

O melhor modo de prevenir o HIV é através de relações sexuais com preservativos. A camisinha é muito eficiente, mas não garante proteção com 100% de segurança (leia:
CAMISINHA | Tudo o que você precisa saber), por isso, além do preservativo, evitar uma vida promíscua também é importante. 

A presença concomitante de outra DST, como sífilis, herpes, gonorréia aumenta muito o risco de transmissão e contágio pelo HIV.
Leia:
-
SÍFILIS | Sintomas e tratamento

- GONORREIA | CLAMÍDIA | Sintomas e tratamento
- HERPES LABIAL | HERPES GENITAL | Sintomas e tratamento


Além da via sexual, existem outros meios de se contrair o HIV:

- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas.
- Tatuagem e piercing apresentam risco pequeno, mas podem ser vias de transmissão caso haja uso de material contaminado (leia:
BODY PIERCING | Perigos e complicações).
- Transfusão de sangue (atenção: o perigo está em receber e não em doar sangue).
- Transmissão da mãe para o feto durante a gravidez.

Os seguintes fluidos corporais NÃO transmitem o HIV (ao não ser que haja sangue misturado)

- Saliva
- Suor
- Lágrima
- Vômitos
- Fezes
- Secreções nasais

Nenhum dos fluidos acima apresenta concentrações do vírus em quantidades relevantes para que haja transmissão.

Também NÃO se contrai AIDS através de:

- Talheres ou pratos
- Picadas de inseto
- Abraços ou aperto de mão
- Vasos sanitários ou banheiro público
- Piscina pública
- Praia
- Doação de sangue
- Beijo. Existe um risco pequeno no caso de beijo na boca se ambos possuírem lesões sangrantes na mucosa oral, situação que, convenhamos, é pouco provável. Beijos na bochecha ou nos seios não transmite HIV
- Masturbação ativa ou passiva (a não ser que o dedo do parceiro(a) apresente uma ferida aberta)
- Sexo oral passivo (no sexo oral ativo há risco pelo contato da boca com as secreções vaginais e do pênis)

O HIV sobrevive muito pouco tempo no ambiente, por isso, histórias sobre pessoas que colocam sangue contaminado no Ketchup, agulhas em telefones públicos e cadeiras de cinema são apenas mitos que circulam pela internet. Além disso, o vírus quando exposto a sabão ou outros produtos químicos, também morre.

Infecção aguda pelo HIV (Um texto mais específico encontra-se aqui:
SINTOMAS DO HIV E AIDS (SIDA))

Chamamos de infecção aguda pelo HIV o quadro que ocorre entre 2 a 4 semanas após a contaminação com o vírus.

Os sintomas são semelhantes à uma síndrome de mononucleose (leia:
MONONUCLEOSE - DOENÇA DO BEIJO) com febre, dor de garganta, pequenas manchas de 1 cm e avermelhadas espalhadas pelo corpo, aumento dos linfonodos (ínguas) e dor de cabeça. O aparecimento de pequenas úlceras no pênis, ânus ou na cavidade oral são bem característicos da lesão primária pelo HIV.

Nem todo mundo que se contamina com HIV vai desenvolver sintomas da infecção aguda e, em alguns casos, os sintomas são tão discretos que passam despercebidos pelo paciente.

A IDENTIDADE DOS AFRO-DESCENDENTES NA ATUALIDADE.

RESUMO

O presente artigo analisa a identidade dos afro-descendentes na atualidade, através de pesquisa sobre seus antepassados, ou seja; os escravos negros africanos, iniciando com um breve histórico da escravidão no Brasil, enfatizando desde a sua saída da áfrica em navios negreiros até sua chegada no Brasil, onde eram vendidos como mercadoria, e seu trabalho nas lavouras e minas em condições desumanas. Apresenta também a rebeldia dos negros demonstrados pelo suicídio e fugas para os quilombos, onde se destaca o Zumbi dos Palmares, líder negro que atualmente è o símbolo dos movimentos da consciência negra. Para demonstrar a herança cultural negra e sua influência na formação da cultura brasileira, destacou-se a contribuição do negro como: na religiosidade (candomblé, macumba), congado, na capoeira, na musica, ritmos, presente no samba lundus, maxixe, e atualmente rap e funk, também como forma de combate a discriminação racional, tem-se a legislação e as ações afirmativas com o objetivo de superar as desvantagens e desigualdades que atingem grupos historicamente discriminados, com promoções de bolsas de estudos, cotas, cursos de qualificação e outras. Esta pesquisa foi fundamentada em autores como: Cotrim (1995), Schmidt (1997), Souza (1992,) Munanga et al (2006) e outros. Na metodologia, a presente  pesquisa caracteriza-se como sendo de cunho bibliográfico, porque è desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros, apostilas, jornais e artigos científicos que tratam do tema.

Palavras chave: Identidade; Afro – descendentes; Discriminação. 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

1  INTRODUÇÃO
Ver-se-á neste artigo que apesar de já se passarem mais de um século da abolição até hoje, milhares de negros vivem comprimidos nos porões de uma sociedade que na lei da mente, tranca as possibilidades de mobilidade social do “homem de cor”.


A abolição tornou homens livres os ex-escravos, mas a indiferença das elites e das autoridades com aqueles que foram o sustentáculo da economia nacional durante aproximadamente quatro séculos os marginaliza e os conduz á miséria (ROMÃO, 1997, p. 3).

Não se pode negar que hoje o Brasil caminha a passos largos para mudar significamente seu quadro de relação socioeconômico, apesar das entrances dos racistas mais radicais, que buscam obstacularizar o processo, essas mudanças nos permitem sonhar que a sociedade brasileira atingirá um estágio inter-racial tal que a democracia racial deixara de ser apenas um mito.

 Este discurso da igualdade racial foi criado, sobretudo, para que não se discutissem os problemas e não se buscassem solução. Com este discurso, a elite joga para os negros toda a responsabilidade pelos seus fracassos.

Enquanto o estado brasileiro propagandeia para o mundo a democracia racial, aqui os negros lutam cotidianamente contra o racismo, seja no mercado de trabalho, na educação ou na mídia.

O objetivo maior deste artigo è demonstrar a identidade dos afro descendentes na atualidade bem como sua luta e combate ao racismo, discriminação racial e a luta constante pelo resgate da cultura negra, corrigindo as desigualdades históricas impostas a determinados grupos raciais e,ou étnico - raciais.


2 BREVE HISTÓRICO DA ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL
Conforme Schmidt (1997), os colonos portugueses, ao iniciarem a ocupação do Brasil, tentou escravizar índios para utilizá-los no trabalho das lavouras. Mas a utilização do índio não deu certo. Alem de não estarem acostumados, ao trabalho agrícola, não se adaptaram as tarefas e o modo de vida imposto pelos colonos.

Nessa época já havia um comercio bastante forte de escravos africanos praticado sobre tudo pelos portugueses o qual daria grandes lucros, por isso foi difícil vendê-los aos colonos do Brasil.
O comercio de escravos negros segundo Souza (1992), para o Brasil teve inicio aproximadamente em 1530.

 Do golfo da Guinè, onde hoje se localiza a Nigéria vieram os negros sudaneses, destinados à Bahia, de Angola e Moçambique vieram os bantos ou bantus, destinados ao Rio de Janeiro e outros chamados por de Bret de negro monjolo, negro mina, negro benguela (de Moçambique) destinados a Pernambuco, mais tarde com a decadência da lavoura canavieira os negros escravos foram transferidos para as áreas de extração de ouro em minas gerais com o fim do ciclo do ouro foi a vez das lavouras de café do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais exigirem o trabalho dos escravos negros.

Segundo Schmidt (1997), a vinda dos negros, cujo transporte era feito nos navios tumbeiros onde os negros africanos eram amontoados uns sobre os outros num porão quente, úmido e sem sol, como não havia banheiro, eles eram obrigados a dormir seminus sobre seus próprios excrementos. Um grande número não agüentava e morria durante a viagem e seus cadáveres eram jogados no mar.

Ao chegar ao Brasil, os escravos eram examinados como mercadoria, objeto, coisas. Dentes bons, juventude, ausência de feridas nos órgãos genitais etc. eram valorizados.

O trabalho nas lavouras e nas minas era terrível, começava de madrugada e ia sem parar até tarde da noite, dia após dia sem feriados e nem férias. Obviamente o escravo não recebia nenhum salário, recebia o mínimo para viver e trabalhar enquanto jovens, ou seja: água, comida ruim e um barracão para viver (as senzalas), o numero de negros mortos pelo esgotamento era tão grande que sempre era necessário importa-los mais e mais da África.

Todos os proprietários de escravos sem exceção, trataram barbaramente seus escravos, os “feitores” sempre exigiam o máximo dos escravos e quando não cumpriam suas ordens ou quando tentavam fugir eram castigados, sendo que um dos castigos era o tronco onde o escravo amarrado era chicoteado, quando tentava fugir e era capturado pelo “capitão do mato”, o escravo era marcado no peito, nas costas ou na testa com um ferro em brasa com a letra “F” de fujão ou cortavam-lhe fora a orelha, pedaço do nariz e outras partes do corpo.

Gilberto Freire, sociólogo autor do famoso livro “Casa Grande” e Senzala, onde em sua obra apresenta a importância dos africanos na formação brasileira, mas em algumas passagens do texto do livro o autor procura atenuar a escravidão no Brasil, sua obra vem sendo criticada por colunistas que argumentam que Freire defendia um racismo sofisticado, ao dizer que “aqui no Brasil os negros foram mais bem tratados do que em outras colônias”. (GILBERTO FREIRE, 1993, apud SCHMIDT, 1997, p. 47).

Um dos argumentos de Freire é que as relações sexuais entre brancos e negros eram prova de carinho, a historia desmente, pois os senhores transavam, ou mesmo meninos escravos sem a vontade dos mesmos, era sim um verdadeiro estupro, meninas com doze anos contraiam doenças venéreas por conta disso, como sífilis e gonorréia, e quando engravidavam tinham que abortar.

A esposa dos senhores, ciumenta, mandava mutilar as negrinhas mais bonitas, rasgavam seus rostos com navalhas, cortavam a faca seus mamilos. Os museus estão cheios de instrumentos de torturas empregados para punir os escravos.


2.1  A REBELDIA NEGRA

Mesmo com toda a repressão, os escravos sempre se revoltaram, os mesmos fugiam em massa sempre unida, e não raro, matavam o feitor “capitão do mato”, e quando capturados muitos preferiam se suicidar, os que conseguiam ir mais longe se juntavam aos quilombos.

Para Schmidt (1997), havia quilombos no Brasil inteiro, do Rio Grande do Sul até a Amazônia, porem um dos quilombos mais famosos foi o de Palmares, situado numa região montanhosa na serra da barriga no Estado de Alagoas, comandado por um negro conhecido como “Zumbi, o rei dos Palmares”.

 Durante mais de sessenta anos os negros do quilombo dos Palmares enfrentaram e destruíram as expedições enviadas pelo governo a fim de capturá-los.

Palmares que começou com quarenta escravos fugitivos, acabou reunindo mais de trinta mil negros entre homens, mulheres e crianças, constituindo-se assim em uma republica, onde o chefe Zumbi, era eleito e vitalício. (Jornal Consciência Negra, novembro de 1999).

Nesse quilombo os negros organizaram sua própria vida; plantavam, criavam gado, tinham suas oficinas onde fabricavam roupas, calçados, redes, esteiras, panelas etc. Organizavam expedições para atacar fazendas e libertar outros escravos, por isso os colonos contrataram Domingo Jorge Velho, que após a segunda tentativa esmagou a resistência dos negros, Zumbi fugiu e lutou por mais dois anos, até ser traído por um companheiro, foi morto em 1695, sua cabeça foi cortada e exposta em praça publica na cidade de Recife.

Para Schmidt (1997), o quilombo não foi apenas um lugar para os negros se esconderem, na verdade o quilombo era uma verdadeira sociedade alternativa, nele não existia nenhum grande proprietário, todos trabalhavam em cooperação, eram livres e iguais, os lideres, os reis, eram escolhidos democraticamente.

Os quilombos eram odiados pelos brancos dominadores por ser um refugio seguro para os oprimidos e por ser uma demonstração pratica de que os negros e outros pobres não precisariam dos ricos para viver bem e formar uma sociedade muito mais justa.

Conforme Cotrim (1995). Em Minas Gerais (1720-1760), nos primeiros anos da mineração, a maioria das mulheres que trabalhavam (ajudavam) na mineração, se tornaram prostitutas ou se juntaram com os brancos.

 “A intermiscigenação gerou em Minas Gerais o maior contingente de mulatos que o mundo já viu” (COTRIM, 1995, p. 75), grande parte desses mulatos juntamente com negros livres e escravos fugitivos, sendo rejeitados nas vilas dos brancos, saíram a desbravar o sertão e a fundarem vilarejos em locais onde se descobria ouro.
Segundo o jornal Consciência Negra - novembro de 1999, atualmente, onde estava o Quilombo dos Palmares, vivem aproximadamente 57.000 pessoas, na cidade de Palmares, a 77 quilômetros de Maceió, as condições de vida desta população talvez não estejam tão próximas do sonho de liberdade nascido e massacrado nos Palmares.

Escravos da falta de educação e saúde, a cidade conta com apenas 1 hospital, com 1 leito para cada 660 habitantes, segundo dados de 1999 do Guia dos Municípios, na educação menos de 3% da população não -  eleitoral ( na sua maior parte menor de 16 anos) se encontra na escola.


3  O DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Segundo Munanga et al (2006), Zumbi tornou-se um símbolo vivo para as gerações futuras como exemplo de luta e amor à liberdade. Por isso o dia da sua morte, 20 de novembro de 1695, foi instituído como o Dia Nacional da Consciência Negra.

Um dos papeis importantes do movimento negro da atualidade foi denunciar que o dia 13 de maio, dia da assinatura da Lei Áurea, em 1888, abolindo a escravatura no Brasil, não deveria ser comemorado como uma data que enfatizaria a suposta passividade do negro diante da ação libertadora do branco, os movimentos negros atribuem atualmente um significado político ao 13 de maio, vendo-o como o Dia Nacional da Luta contra o Racismo.

Conforme os autores citados, a idéia inicial de marcar o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra foi do historiador Alfredo Boulos Junior, do poeta Oliveira Silveira, membro do grupo Palmares.

Em Salvador Bahia no dia 7 de julho de 1978, Movimento Negro Unificado – MNU propôs o dia 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra, a proposta foi aceita por vários grupos, associações e movimentos negros de todo o paìs, assim a partir desta data, a figura de Zumbi teve sua valorização inserida no contexto da luta contra o “mito da democracia racial”.

Em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei n° 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, incluindo nesta, mais três artigos que versam sobre a obrigatoriedade da inclusão do ensino da Historia da África e da Cultura Afro – Brasileira nos currículos dos estabelecimentos públicos e particulares de ensino da educação básica, a lei também acrescenta que o dia 20 de novembro (considerado dia da morte de Zumbi), deverá ser incluído no calendário escolar como Dia Nacional da Consciência Negra.

Nos dias atuais os municípios de Campinas, Limeira, Hortolândia, Ribeirão Pires, Santa Bárbara D’Oeste em São Paulo, União dos Palmares em Alagoas, Cuiabá Mato Grosso, Pelotas e Porto Alegre R.S e Macapá, instituíram o 20 de novembro como feriado municipal, o Estado do Rio de Janeiro durante o governo de Benedito da Silva, aprovou o feriado a nível estadual.

“Toda essa mudança não se deu por bondade das autoridades, ela é fruto da luta da comunidade negra de um modo geral e do movimento negro em especifico” (MUNANGA, et al, 2006, p. 132).

Outra conquista recente do movimento negro brasileiro, refere-se a criação, pelo governo federal, da Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial ( SEPPR), no dia 21 de março de 2003, comemorado como Dia  Internacional pela Eliminação Racial.

3.1  HERANÇA CULTURAL NEGRA

Segundo Cotrim (1995), os negros muito influenciaram na formação da cultura brasileira, sendo que dentre as principais podemos destacar: A Religiosidade, o Candomblé e a Umbanda.

Para Munanga et al (2006), o candomblé e demais religiões afro – brasileiras tradicionais formaram-se em diferentes áreas do Brasil, com variados ritos e nomes locais derivados de tradições diversas: Candomblé na Bahia, Xangô em Pernambuco e alagoas, Tambor de Mina no Maranhão e Pará, Batuque no Rio Grande do Sul e macumba no Rio de Janeiro.

FIGURA 1- mostra pessoas negras e suas culturas.                                                                                                                      FONTE : – imagem retirada de http/toqatodos-cultura.blogspot.com/2008/05/dia-da-africa.html

De acordo com Reginaldo Prandi (1996 apud Munanga 2006), a organização das religiões negras no Brasil deu-se no curso do século XІX, os africanos desse período puderam viver em processo de interação que não conheceram antes, sendo que nas cidades estabeleceram contatos uns com os outros, com certa liberdade de movimento, formando praticas religiosas africanas e outras religiões.

O candomblé e a umbanda sofreram e ainda sofrem todas as interferências do racismo existente em nosso paìs, em comentários de que não são religiões, mas sim “seitas malignas”, é bom lembrar que na democracia as pessoas têm o direito de exercer a sua fé e participar de diferentes praticas culturais e religiosas, o livre exercício da fé é um direito e uma conquista cidadã.

Ainda falando sobre a cultura africana, a musica negra possui uma poderosa força rítmica, que é um dos nossos maiores valores musicais, a influência da musica negra estão presentes nos sambas, nos lundus, nos congados, nos maxixes, nos maracatus e atualmente no Brasil há a difusão do “funk e do hip hop”, que remontam os anos de 1970, quando proliferaram os chamados “bailes black” nas periferias das grandes cidades, não raro, jovens com a mesma origem social, pobres e negros, nos finais de semana, encontram-se nos bailes e são embalados pelo “black music” americana e pelo “soul e funk”.

Segundo o sociólogo e educador Juarez Dayrell (221) apud Munanga (2006), existe relações entre musica, juventude e resistência negra, segundo esse autor, é num contexto de inserção, visibilidade e reação da juventude negra e pobre nos centros urbanos que podemos situar o movimento hip hop (dentro do qual encontramos o rap) e o funk, sendo que ambos expressam a forte presença da juventude negra em sua criação, na produção e divulgação desses estilos musicais, alem disso os dois estilos possuem a mesma origem. 

Para os jovens das periferias, que geralmente não tem acesso a uma formação musical, o rap e o funk são dos poucos estilos que lhes permite realizarem-se como produtores musicais e artistas.

O rap apareceu como um gênero musical que articula a tradição ancestral africana com a moderna tecnologia, produzindo um discurso de denuncia da injustiça e da opressão social, racial e policial, a partir do seu enraizamento junto a grupos urbanos. Os rappers se vêm como porta – vozes da periferia, assumindo a dimensão da denuncia em suas letras e formas de expressão. (DAYRELL, 2001, apud MUNANGA, 2006, p. 166).

O autor citado, enfatiza ainda que é exatamente a produção poética que dá o diferencial do rap em relação aos outros estilos juvenis, o seu conteúdo reflete o lugar social no qual se situam os jovens pobres ( na sua maioria negros) e a forma como elaboram as suas vivencias, numa postura de denuncia das condições em que vivem: A violência, a discriminação racial, as drogas, o crime, a falta de perspectivas, quando sobreviver é o “fio da navalha”.

Mas também cantam a amizade, o espaço onde moram, o desejo de paz e de uma vida melhor. “Ao produzir, divulgar e cantar os jovens tomam consciência de si mesmos, de sua condição e dos elementos integrantes de suas identidades” (idem, p. 166).

O Projeto Rappers é uma estratégia criada pela ONG Geledes-Instituto da Mulher Negra - São Paulo, para denunciar as desigualdades raciais presentes na sociedade brasileira e conscientizar a população negra em especial os/as jovens negros/as, sobre as diferentes formas de exclusão social.


4  A DESIGUALDADE ENTRE NEGROS E BRANCOS

Para entendermos a situação da população negra brasileira, temos que conhecer os dados publicados em jornais, revistas e também pelo IBGE, como exemplo em 2003 foi publicado no Jornal Folha de São Paulo a analise do Observatório Afro-Brasileiro acerca da desigualdade entre negros e brancos.

Brancos detêm 74% da renda brasileira, ou seja, de cada R$ 4 de rendimentos produzidos no Brasil, quase R$ 3 são recebidos por pessoas brancas, de todo o vencimento somando salário, aposentadoria, programa de renda mínima e aplicações financeiras, 74,1% ficam com os brancos.  De acordo com o economista Marcelo Paixão, professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e coordenador do Observatório, só 23,9% dos rendimentos fica com os negros – juntando os identificados como pretos (ficam com 4% da renda) e os pardos (21,9% da renda).

O “Brasil branco” recebe, portanto uma renda muito superior ao “Brasil negro” é um assunto para refletir e pensar como a desigualdade e a pobreza no nosso país têm um evidente fator social, a riqueza esta concentrada entre os brancos enquanto entre os pobres, a maioria formada por negros a situação é ao inverso.

Para o professor citado, o diagnostico da desigualdade racial esta feito, e a responsabilidade agora é da União, há também a expectativa da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial pronto para ser votado na Câmara dos Deputados, segundo ele o sucesso das políticas exige investimentos diretos na questão racial.

“Espero que o Estatuto da Igualdade Racial seja o melhor do mundo, não só em termos de princípios, mas do ponto de vista da intervenção, da capacidade de agir”. (Folha de São Paulo, 20 de novembro de 2003, Caderno Cotidiano).

Obs.: O Estatuto da Igualdade Racial foi aprovado em 09 de setembro de 2009 (PL 6264/2005, do Senado) em sessão histórica na Câmara dos Deputados pela comissão especial designada. (Comunicação Social da SEPPIR /PR).

No parecer de Munanga et al (2006), os dados publicados indicam as condições de vida a que esta submetida à população negra, bem como a questão da distribuição de renda no Brasil.

O autor ressalta ainda que o abismo racial brasileiro existe, de fato, e são as pesquisas e estatísticas que comparam as condições de vida, emprego, escolaridades entre negros e brancos que comprovam a existência da grande desigualdade racial em nosso país.

Tal desigualdade é fruto da estrutura racista, somada a exclusão social e a desigualdade socioeconômica, que atinge toda a população brasileira e, de modo particular os negros.


5  CONCLUSÃO
Viu-se durante a elaboração desse artigo, que o movimento negro luta para resgatar a identidade negra, violentada pela cultura branca, e dar um sentido de cidadania e historia de respeito a este povo que tem sonhos transformadores e revolucionários.

É preciso registrar nos anais da história do Brasil, o negro como sendo descendente de Zumbi dos Palmares, escravo, mas não passivo durante a escravatura, atuante, com personalidade, com identidade.

 Registrar essa historia é contribuir para dar referências étnicas á população afro – brasileira.

 Relevante ainda é ensinar os jovens negros a se respeitarem e terem dignidade, é mostrar ao negro que, se no passado ele foi humilhado, hoje ele é um individuo capaz de enfrentar com hombridade as agressões racistas, é convencer o negro de que é preciso assumir a sua negritude e ter orgulho dela.

 Portanto, reconhecer que a identidade do afro – descendente não esta somente na cor de sua pele, mas na luta através de movimentos da dança, da musica de teatro, para conquistar o que lhe é devido, a igualdade racial.