A economia da Índia é a décima maior do mundo em produto interno bruto nominal e a quarta em paridade de poder de compra[2], bem como a terceira mais mais desenvolvida da Ásia, atrás apenas das economias do Japão e daRepública Popular da China.
Os principais produtos cultivados são: chá, algodão, trigo, juta, arroz, tabaco, milho e cana-de-açúcar. Existem grandes áreas com monoculturas voltadas para a exportação. São as plantations, cultivadas desde a época em que os ingleses colonizaram a região. Entre os produtos cultivados, estão o chá, o tabaco e o algodão. Tem o segundo maior rebanho bovino do mundo, perdendo apenas para o Brasil. Índia, Brasil, República Popular da China e República da Coreia lideram o G-21 (grupo dos 21 países em desenvolvimento do mundo).
Com um produto interno bruto nominal estimado em US$1,53 trilhão (2010), a Índia figura como a 10ª maior economia do mundo por PIB nominal, enquanto sua paridade de poder de compra calculada em 2010 em pouco mais de US$4 trilhões, é a quarto maior do mundo, atrás apenas dos EUA, da China e do Japão.
Entretanto, devido à grande população (estimado em mais de 1,1 bilhão de habitantes em 2010), a renda per capita é consideravelmente baixa: em 2005, o Fundo Monetário Internacional classificou a Índia na 135ª posição em termos de renda per capita (ou na 122ª posição, pelo critério paridade do poder de compra), dentre 182 países e territórios do mundo. Cerca de 60% da população depende diretamente da agricultura.
A indústria e os serviços, por sua vez, têm se desenvolvido rapidamente nos últimos anos e respondem, respectivamente, por 25% e 51% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2010, enquanto que a agricultura contribui com cerca de 25,6%. Mais de 25% da população (cerca de 309 milhões de pessoas) vivem abaixo da linha de pobreza, apesar da existência de uma classe média crescente calculada em 300 milhões de pessoas.
O desenvolvimento econômico indiano está entre um dos maiores do mundo atualmente, porém, por uma infraestrutura insuficiente, uma burocracia pesada, altas taxas de juros e uma dívida social elevada (pobreza rural, significativoanalfabetismo residual, sistema de castas, corrupção, clientelismo etc.), a economia do país é constatemente "sufocada", o que impede a exploração de sua plena potencialidade econômica.
Economia da Índia | |
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Centro de Mumbai, o principal centro financeiro da Índia. | |
Moeda | rupia indiana |
Ano fiscal | 1 de abril - 31 de março |
Blocos comerciais | OMC, SAFTA, G-20 e outros |
Estatísticas | |
PIB | US$1,56 trilhão (2010) (nominal; 10º) US$4,06 trilhões (2010) (PPC; 4º) |
Taxa de crescimento do PIB | 8,5% (2010-11) |
PIB per capita | US$1,2 mil (nominal: 138º; 2010) US$3,3 mil (PPC: 129º; 2010) |
PIB por setor | agricultura 16,1%; indústria 28,6%; comércioe serviços 55,3% (2010) |
Inflação (IPC) | 9.44% (Até junho de 2011)[1] |
População abaixo dalinha de pobreza | 25% (2007) |
Coeficiente de Gini | 36,8 (2004) |
Força de trabalho total | (2010) |
Força de trabalho por ocupação | agricultura 52%, indústria 14%, comércio e serviços 34% (2009) |
Desemprego | 10,8% (2010) |
Principais indústrias | têxteis, produtos químicos, processamento de alimentos, aço, equipamento de transporte,cimento, mineração, petróleo, máquinas,software, fármacos |
Exterior | |
Exportações | 201 bilhões (2010) |
Produtos exportados | derivados de petróleo, pedras preciosas, máquinas, ferro e aço, produtos químicos,veículos, roupas |
Principais parceiros de exportação | Emirados Árabes Unidos 12,87%, Estados Unidos 12,59%, República Popular da China5,59% (2009) |
Importações | 327 bilhões (2010) |
Produtos importados | petróleo bruto, pedras preciosas, máquinas,fertilizantes, ferro e aço, produtos químicos |
Principais parceiros de importação | República Popular da China 10,94%, Estados Unidos 7,16%, Arábia Saudita 5,36%,Emirados Árabes Unidos 5,18%, Austrália5,02%, Alemanha 4,86%, Singapura 4,02% (2009) |
Dívida externa bruta | 237,1 bilhões (2010) |
Finanças públicas | |
Receitas | 170,7 bilhões (2010) |
Despesas | 268 bilhões (2010) |
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